quinta-feira, 6 de junho de 2013

Pequeno, gigante

São Caetano está abaixo do meu julgamento
Ao relento da ignorância
Repleto de nada
Mentes hostis
Wannabes
Ilusões
Velhacos
Estagnados
Estão tão abaixo de meu julgamento
Que nem conseguem discordar
Eu nasci nesse lugar
e
Se o carma não me pegar
Hei de partir noutro congar
Amém pra mim
Mas não pra São Caetano
Cidade por baixo dos panos
No ouvir, ser e sentir
Quem é melhor que vocês?
Eu posso responder
mas nunca irão encontrar

Mas não sei que me acontece
Quando vou pr'essa cidade
Me comporto como ela
Deve ser a aura energética
Diluída na alma cética
Que frequenta a igreja
e não tem ética
Quer sempre estar por cima
Exigindo seus direitos (e quem não quer?)
Reivindicando a velhice
Ou
Ostentando a babaquice
Cidade de primeiro mundo
Que, nem sabe, está no fundo
E se não sabe, desconfia

Eu deveria
escrever
Um poema amoroso
Mas me confesso rancoroso
De nem sei o que explicar
São Caetano, meu amigo,
(além dos preços absurdos)
Já me caiu em desuso
Só me serve pra falar


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