sábado, 25 de janeiro de 2014

A volta do poema de amor

Fiquei dias sentado
lendo poesia ao acaso
Enfatizando as nuvens de papagaios
que não saíram do céu.

Último encontro esse meu
com o nada que espero
Tenho medo... mas tenho coragem!
e
ai
de quem meter o dedo
pra isso não dou mais passagem!

A vida é minha
e dela não largo
nem com o amor do lado!

Canta, canta passarinho
eu espero você cantar
pra me inspirar nesse sonido
e me embebedar
de palavras
todas elas pra te dar
e,
quando acabarem abstratas
só restará eu
com tudo de torto
tudo de errante
e um pouquinho de sufoco

Faço promessa de melhoria
mas só dou garantia
se nada me cobrar
(e do meu lado não sair)

mesmo estando longe
(e aaai como eu queria perto!)
eu juro que sou devoto
do altar da nossa igreja

Não era pra ser de amor
era pra ser Bandeira
mas tremulei tanto
que esses ventos,
mais uma vez,
me levaram pra você!

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